Pam Miranda
Head de Cultura e Pessoas
A campanha internacional Setembro Amarelo ganhou notoriedade com Antônio Geraldo da Silva, presidente da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) e, desde 2014, a ABP em parceria com o CFM (Conselho Federal de Medicina) conquistam parceiros no Brasil inteiro e buscam levar a conscientização sobre a Prevenção do Suicídio.
A data oficializada como Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio é 10 de setembro. Porém, durante o mês todo, são realizadas ações para levar mais informação sobre esse assunto para a população e promover ações preventivas.
Infelizmente, o suicídio ainda é um grande e importante problema de saúde pública, e deve ser tratado como tal, pois impacta a sociedade como um todo. Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), morrem mais pessoas de suicídio em comparação a doenças como malária, câncer de mama, HIV ou então por guerras e homicídios.
O suícidio é a quarta causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, um dado assustador, pois esse fenômeno afeta indivíduos das mais diferentes classes sociais, culturas, idades e sexos. No Brasil, conforme os dados divulgados no site da Campanha Setembro Amarelo, 12,6% em cada 100 mil homens comparado a 5,4% em cada 100 mil mulheres morrem cometendo suicídio.
É muito importante destacar que na maioria dos países de renda mais alta, a taxa de suicídio entre homens é maior, enquanto nos países de baixa renda, as mulheres cometem mais suicídio.
Uma boa notícia é que a taxa de suicídio está diminuindo quando se trata dos dados mundiais, mas, em contrapartida, na região das Américas, as taxas aumentaram em 17% no mesmo período (2000 a 2019).
Muitos países colocam as campanhas de prevenção ao suicídio no topo das suas prioridades de agenda, porém, muitos não se comprometem com a causa e não criam uma estratégia de abordagem nacional.
É essencial que isso seja feito para que os resultados desejados sejam finalmente atingidos e a taxa de suicídio comece a diminuir em todos os países.
O primeiro e principal passo para a prevenção é que a devida importância seja dada ao assunto. Para isso, as pessoas precisam falar abertamente sobre saúde mental em casa, no trabalho, na escola e em todos os lugares.
Todos devemos buscar alternativas de atuar ativamente na conscientização e dar importância à vida, ajudando na prevenção ao suicídio e abordando mais esse tema, que ainda é visto como tabu pela maioria das pessoas. Buscar informação para ajudar as pessoas mais próximas é a melhor saída para lutarmos com um problema tão grave como esse.
Muitas vezes, ao decidir terminar com a sua vida, aquela pessoa não vê mais saída para controlar seus pensamentos, suas ações e sentimentos. Afinal, sua visão está completamente distorcida pelo sofrimento. Contar com o amparo é importante para quem está nessa situação vulnerável.
Esteja sempre atento aos seus entes queridos e amigos, proponha sempre a comunicação, seja empático e ofereça um ombro amigo, sem julgamentos.
É essencial que as pessoas próximas saibam identificar quando alguém está realmente pensando em se matar e possam oferecer auxílio. Ao menor sinal de transtornos, oriente a pessoa a buscar ajuda psiquiátrica ou psicológica.
Lembre-se: a vida é sempre a melhor escolha! 💛
Ne levva, as pessoas estão sempre em primeiro lugar. Em segundo e terceiro também. Por isso, temas sociais são sempre debatidos, internamente e externamente, por meio de Workshops, Webinars e artigos. Gostou desse conteúdo? Vem com a gente entender por que se comemora o Dia Internacional da Felicidade.
Trabalhar aqui é diferente, só quem tá dentro sabe. E quem tá fora, é louco pra saber. Para construir um grande negócio é preciso de grandes pessoas. Quer fazer parte de um time incrível?
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